Poesia: Meus errinhos

Meus errinhos Leia esta poesia e reflita sobrte a postura do professor diante os " erros" dos alunos.

Está bem, eu confesso que errei.  Eu errei, está bem, me dê zero! Me dê bronca, castigo, conselho.  Mas eu tenho o direito de errar. Só o que eu peço é que saibam que eu necessito errar.  Se eu não errar vez por outra,  como é que eu vou aprender.  Como se faz pra acertar? Pais, professores, adultos também já erraram à vontade,  já fizeram sujeira e borrão.  Ou vai dizer que a borracha surgiu só nesta geração? Vocês, que errando aprenderam, ouçam o que eu tenho a falar:  Se até hoje cometem seus erros,  só as crianças não podem errar? Concordem, eu estou aprendendo.  Comparem meus erros com os seus.  Se já cometeram os seus erros, deixem-me agora com os meus!  Mais respeito, Eu sou criança!   Os meus errinhos Pedro Bandeira Ed. Moderna p. 17 Fonte:Revista Nova Escola por Beatriz Santomauro *** Não devemos ser aquele professor corretor, aquele que ao corrigir uma redação, já sai procurando os erros   ortográficos com a caneta vermelha em punho.Claro que é necessário fazer as correções necessárias em uma   redação, mas daí só olhar os erros e não valorizar todo o resto, não é nada bom.   Para que o nosso aluno possa aprender é necessário errar, lógico, é comum os erros,  devemos valorizar  o que   esse aluno tem a oferecer além dos seus "errrinhos".   Ao corrigir um texto de um aluno tem que se  valorizar as ideias nele contido,  se o aluno disserniu o tema, se    conseguiu de expressar através das palavras, se seguiu o proposto na atividade em questão. Se tudo isso foi feito    pelo aluno, os erros ortográficos é que são de menos importância, esses são fáceis de serem sanados.O difícil é    quando o aluno não consegue se expressar  com as palavras, não consegue redigir um pequeno texto, aí sim temos   que nos preocupar .Devemos nos desprender dos "errinhos", pois esses somem com a refacção da redação.   Quero deixar claro que não digo para não corrigir erros ortográficos, mas para não valorizá-los mais que o necessário.     Profª Sandra