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Ituverava, São Paulo, Brazil
Professora de Língua Portuguesa graduada pela FFCL de Ituverava-SP, pós graduada pela mesma instituição, professora do ensino fundamental II.Casada, tenho dois filhos lindos e um marido maravilhoso e o mais importante:caminho na vida com Jesus.

Interpretação de Texto

  


  1-  Intepretação do Poema de Manuel Bandeira

                                   
                                                 O bicho

Vi Ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos
Quando achava alguma coisa,
Não examina nem cheirava:
Engolia com voracidade


O bicho não era um cão,
Não era um dato,
Não era um rato.


O bicho, meu Deus, era um homem.


Estudo do Texto

1- Qual é o tema do poema?


2-Quais são os bichos que sobrevivem do lixo, restos da matéria em decomposição e que podem ser empregados para metaforizar esse homem a que Manuel Bandeira se refere?


3-Explique as metáforas levendo em conta o contexto do texto.


4-Em que pessoa se encontra o narrador?E como isso foi identificado?


5-Identifique e destaque os verbos contidos no texto.


6-Que mensagen podemos abstrair desse poema?




2-Interpretação da fábula de La Fontaine:

                                 A cigarra e a formiga

A cigarra tendo cantado por todo o verão, encontrou-se muito desprovida quando o vento frio chegou: não tinha nenhum pedacinho de mosca ou verme.
Ela foi chorar de fome na casa de sua vizinha, a formiga, suplicando que lhe emprestasse algum grão para sobreviver até a próxima estação.
- Eu lhe pagarei, disse a cigarra, antes de agosto, palavra de animal, tudinho e com juros.
A formiga não costumava emprestar, eis o seu maior defeito
-O que fazia no verão? Disse ela a cigarra.
-Eu cantava: por favor, não fique irritada.
-Você cantava? Então já sei:Agora dance!



Estudo do texto



1-Qual é o tema do texto?


2-A frase" O que fazia no verão?" é exclamativa, interrogativa ou declarativa? Explique.


3-Qual é o advérbio contido na frase"Agora dance!"?


4-Que outro título você daria a essa história?


5-Que outro destino você daria a cigarra?


6- Faça uma bela ilustração para a fábula.





3-Interpretação do fragemento do artigo da revista" ISTO É, 3/3/2004".


         O poder dos amigos

Uma pesquisa realizada na Suécia comprovou que bons amigos fazem bem ao coração.O estudo acompanhou a evolução de estado de saúde de 741 homens por 15 anos e concluiu que aqueles que mantinham mótimas amizades apresentavam muito menos chance de desenvolver doenças cardíacas do que aqueles  que não contavam com o ombro amigo de alguém.


Estudo do texto
1-Que tese você identifica nesse artigo?


2-Que argumentos são são usados para comprovar ideia contida no texto.


3-Qual é o argumento mais forte da tese?


4-Que relação há entre o título e a tese?

5-Que comportamento se espera do leitor convencido das ideias do texto?


6-Se você quiser contrariar essa tese que argumentos você usaria?


7-Qual é a importância dos argumentos em um texto argumentativo?


8-Qual é a função principal de uma dissertação?





4-Interpretação da cantiga de roda de Nelson Albissú.



Teresinha de Jesus,
De uma queda foi ao chão
Acudiram três cavalheiros
Todos os três, chapéu na mão.


O primeiro foi seu pai,
Osegundo seu irmão,
O terceiro foi aquele
Que Teresa deu a mão
(...)

Estudo do texto

1-Que tipos de numerais foram empregados no texto?


2-Três cavalheiros socorreram Teresa, mas não ao mesmo tempo.O que os numerais da segunda estrofe indicam?


3-Apesar da ajuda dos três cavalheiros, Teresa deu a mão só pra um deles.Porque na sua opinião, isso ocorreu?


4-Retire do texto todos os verbos que você encontrar.


5-Na última estrofe o autor usou os numerais para indicar o que?



   5-                    Retrocesso

   O visitante estranhou porque, quando o levaram para conhecer a sala de aula do futuro, não havia uma professora-robô, mas duas. A única diferença entre as duas era que uma era feita totalmente de plástico e fibra de vidro — fora, claro, a tela do seu visor e seus componentes eletrônicos —, e a outra era acolchoada. Uma falava com as crianças com sua voz metálica e mostrava figuras, números e cenas coloridas no seu visor, e a outra ficava quieta num canto. Uma comandava a sala, tinha resposta para tudo e centralizava toda a atenção dos alunos, que pareciam conviver muito bem com a sua presença dinâmica, a outra dava a impressão de estar esquecida ali, como uma experiência errada.
   O visitante acompanhou, fascinado, uma aula como ela seria num futuro em que o computador tivesse substituído o professor. O entendimento entre a máquina e as crianças era perfeito. A máquina falava com clareza e estava programada de acordo com métodos pedagógicos cientificamente testados durante anos.    Quando não entendiam qualquer coisa as crianças sabiam exatamente que botões apertar para que a professora-robô repetisse a lição ou, em rápidos segundos, a reformulasse, para melhor compreensão. (As crianças do futuro já nascerão sabendo que botões apertar.)
— Fantástico! — comentou o visitante.
— Não é? — concordou o técnico, sorrindo com satisfação.
   Foi quando uma das crianças, errando o botão, prendeu o dedo no teclado da professora-robô. Nada grave. O teclado tinha sido cientificamente preparado para não oferecer qualquer risco aos dedos infantis.   Mesmo assim, doeu, e a criança começou a chorar. Ao captar o som do choro nos seus sensores, a professora-robô desligou-se automaticamente. Exatamente ao mesmo tempo, o outro robô acendeu-se automaticamente. Dirigiu-se para a criança que chorava e a pegou no colo com os braços de imitação, embalando-a no seu colo acolchoado e dizendo palavras de carinho e conforto numa voz parecida com a do outro robô, só que bem menos metálica. Passada a crise, a criança, consolada e restabelecida, foi colocada no chão e retomou seu lugar entre as outras. A segunda professora-robô voltou para o seu canto e se desligou enquanto a primeira voltou à vida e à aula.
— Fantástico! — repetiu o visitante.
— Não é? — concordou o técnico, ainda mais satisfeito.
— Mas me diga uma coisa... — começou a dizer o visitante.
— Sim?
— Se entendi bem, o segundo robô só existe para fazer a parte mais, digamos, maternal do trabalho pedagógico, enquanto o primeiro faz a parte técnica.
— Exatamente.
— Não seria mais prático — sugeriu o visitante — reunir as duas funções num mesmo robô?
Imediatamente o visitante viu que tinha dito uma bobagem. O técnico sorriu com condescendência.
— Isso — explicou — seria um retrocesso.
— Por quê?
— Estaríamos de volta ao ser humano.
    E o técnico sacudiu a cabeça, desanimado. Decididamente, o visitante não entendia de futuro.

Luís Fernando Veríssirno. In Nova Escola. São Paulo. Abril, out. 1990. p. 19.

            Explorando o texto:



2. Numere as frases de acordo com a ordem de acontecimentos do texto:

( ) Uma das crianças prendeu o dedo no teclado.
( ) O visitante estranhou, quando o levaram para conhecer a sala de aula, havia duas professoras.
( ) O aluno que machucou o dedo começou a chorar.
( ) O técnico sacudiu a cabeça desanimado.
( ) A segunda professora voltou para o seu canto e se desligou, enquanto a primeira voltou a dar aula.
( ) O visitante viu que dito uma bobagem.
( ) O visitante acompanhou uma aula do futuro.

3. Marque com X as palavras que você usaria para caracterizar a “professora_robô”, que explicava a matéria para as crianças.

( ) impaciente ( ) simpática ( ) carinhosa ( ) eficiente
( ) gentil ( ) impessoal ( ) objetiva
4-. Marque com X a resposta correta:
O significado de retroceder é:
( ) realizar alguma coisa
( ) melhorar o ensino.
( ) voltar para trás
( ) nenhuma das respostas.

a. Segundo o autor do texto, como seria a aula do futuro?
b. Na aula do futuro, como agiriam os alunos quando tivessem alguma dúvida?
c. O que aconteceu quando a criança machucou-se no teclado?
d. Na sua opinião, qual a razão de ter duas professoras-robô para atender aos alunos?
e A professora de plástico e fibra de vidro satisfazia que tipo de necessidade das crianças? Por quê?
f. Qual era a função da professora acolchoada?
g. Na sua opinião, por que seria um retrocesso reunir todas as funções da professora numa máquina apenas?

 Na sua opinião, a professora-robô é diferente das professoras que você conhece? Por quê?







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 5-Quais as características das professoras descritas no texto?

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